
Sinto o que mais amo dentro de mim, e exalo um perfume alheio que sem querer ficou na pele, no cabelo e na memória.
Rio da minha habilidade em andar em linha reta, e isso me faz ser uma bailarina dos sentidos.
Danço com meus anseios, faço piruetas ao lado da paixão, e insisto em conduzir a dança, o coração.
Apoio-me em meus sonhos e ambições, e luto contra mim mesma.
E me canso de toda essa dança cheia de ritmo e de vida, mas não desisto dela.
Tento me acostumar sem o ritmo da música que me ofereciam, tento dançar sozinha, apenas sentindo a música longe de mim. Danço com a memória, e não com a presença. Pareço tola em meus pensamentos. E nem assim esqueço o que hoje desejei.
Queria mais era guardar as sapatilhas da razão e andar descalço com a emoção. Ter meu beijo preferido do bailarino mais querido, e um abraço e a inocência da criança que ama e só confia.
Sentir alguém me conduzindo pela mão, me levando para um lugar só seu, que gostaria de compartilhar. Queria o bailarino mais perto, bem mais perto. Bem aqui comigo.
Olho para o chão enquanto caminho, porque é estreito, e preciso da concentração que só você me dá quando está perto. Quando longe prefiro ansiar por seu calor e suas mãos a me tocar.
Aguardo o tempo. Assim comigo em uma caixinha de música, onde fica a bailarina e o bailarino a namorar.
Espero...só espero você chegar!
Você escreve muito bem, Grazi. Sempre me emociono com seus textos. Parabéns (:
ResponderExcluirBeijos
Ana
adorei o texto, me emocionou !
ResponderExcluir:*
adorei esse seu blog.. vou acompanhar sempre que possivel :) você escreve tão bem! sucesso :*
ResponderExcluirAi que amor! Tu dança também???
ResponderExcluirEu faço ballet. Adorei o texto!!!
Thanks por passar lá no blog!
Bjos, boa semana ;)
lindooo adorei *--*
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